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Carpe Diem – Começando Hoje!

28 out

No filme “Sociedade dos Poetas Mortos”, Robin Williams faz o papel de um professor de literatura muito excêntrico. No 1º dia de aula, Williams reúne os alunos ao redor de uma vitrine contendo fotos dos heróis da escola no passado e pergunta-lhes: “O que vocês os ouvem sussurrar?. Os jovens fixam os olhos na vitrine, mas não conseguem responder à pergunta. Quando se dá conta que os alunos estão confusos diante da indagação, Williams dá a resposta:“Eles estão dizendo a cada um de vocês: ‘CARPE DIEM’. Aproveitem o dia! Os líderes do passado já se foram. A chance que tinham de fazer diferença também passou. Vocês devem aproveitar o dia. O tempo é hoje, as necessidades são imensas e as oportunidades sem precedentes. O que ouço não é um sussurro, mas o clamor de uma trombeta: CARPE DIEM!”.

Carpe Diem, é uma expressão latina que desafia a maximizar as oportunidades apresentadas no dia, atrai indivíduos únicos – verdadeiros promotores de mudanças – a novos campos de exploração e empreendimento.

Que você busque novas fronteiras e oportunidades, sabendo das lutas que virão. Mas tenha ânimo! Deus nos diz através da bíblia: “Esqueçam o passado – ele é nada comparado ao que Eu vou fazer! Eu vou fazer algo inteiramente novo. Vejam, Eu já comecei! Vocês não vêem? Eu abrirei uma estrada no deserto do mundo” (Isaías 43.18-19 – tradução livre). Assim, começando hoje, ajuste seu passo ao de Deus! Veja-o trabalhar a seu favor. Como o ator disse no filme, porém, com infinitamente mais autoridade, Deus diz: CARPE DIEM!

(Por Robert D. Foster)

A Tirania da Felicidade

24 set

Ser feliz virou uma obrigação. A felicidade é a meta do pobre e do rico, do erudito e do ignorante, do santo e do pecador, do ateu e do crente, do ascético e do indulgente.

É por causa da felicidade que espirituais oram, trapaceiros trapaceiam, açambarcadores açambarcam, caridosos entregam-se à caridade, bêbados bebem, ladrões roubam e penitentes se arrependem. A sociedade contemporânea vive à luz de um único mandamento: “Buscarás estar satisfeito com tudo o tempo todo”.

Colocando os pés no chão, encontramos o conceito bíblico da bem-aventurança. O que os lingüistas gostam de traduzir por “felizes”, não evoca uma vaga felicidade de essência hedonista, mas implica retidão do homem marchando na estrada sem obstáculos que leva em direção ao Reino de Deus.

Uma felicidade que não depende do lugar onde se chega, mas sim do jeito como se vai. Uma felicidade capaz de conviver com a imperfeição, com a frustração, com castelos desmoronados, com desejos não satisfeitos.

Uma felicidade mais simples e singela, e menos hollywoodiana. A felicidade da fraternidade, da solidariedade, do compromisso ético. A felicidade do romance, da vida em família, mesmo com todas as suas contradições.

A felicidade de andar sempre, não desistir nunca, seguindo aquela trilha que Jesus Cristo deixou e que conduz ao Reino eterno.

 
(techos do texto de Ed René Kivitz)